Pop Quiz: Amy Lee do Evanescence
Amy Lee já presenciou mais trocas de membros do que pintou seu cabelo de preto. Apesar das perdas e demissões, o Evanescence emplacou um grande sucesso no começo desse ano com “Call Me When You’re Sober”, uma música que fala sobre o quanto Lee sofreu ao lado de seu ex-namorado Shaun Morgan do Seether. A banda está na estrada com a Family Values Tour promovendo seu último álbum, “The Open Door”, junto com o Korn. Nós falamos com Lee, de 25 anos, sobre o drama vivido pela banda e seu recente casamento com o terapeuta Josh Hartzler. A Family Values Tour passa dia 1º de Setembro pelo Shoreline Amphitheatre em Mountain View.
Entrevistador: Como está sendo seu verão?
Amy: Ótimo. Nós estamos em turnê com o Korn e mais um monte de bandas.
E: Isso porque você realmente precisava de mais homens cabeludos com guitarras, em sua vida?
A: Sim. Eu não posso ficar sem.
E: Na Family Values Tour, você só pode tocar por uma hora em cada noite. É tempo suficiente para tocar todos os seus hits (músicas de sucesso)?
A: Sim. Eu acho que podemos fazer isso.
E: Você teve um ano maluco – se casando, membros da banda partindo, irritando os Cristãos. Como você conciliou tudo isso?
A: Na verdade, tem sido um bom capítulo para nós. Obviamente, estar casada tem sido bem divertido. (O baterista) Rocky (Gray) e (o guitarrista) John (LeCompt) não estavam mais se divertindo. Eles não estavam interessados no novo álbum ou na nova música ou em qualquer outra coisa, então nós encontramos (o guitarrista) Troy (McLawhorn) e (o baterista) Will (Hunt), que estão realmente muito animados com o que estamos fazendo. Eles são exatamente o tipo de pessoas que nós precisávamos ter na banda.
E: Você não pensou que, talvez seria uma boa idéia esperar até o final da turnê para se casar?
A: Nós não quisemos esperar. Não é assim, eu sou horrível e eu me casei e eu voltei para a turnê. Nós tivemos que ter uma lua-de-mel. Mas eu estou em uma banda de rock. É isso que eu faço. Eu não tenho a opção de tirar uns dias de folga, especialmente no meio do ciclo de um álbum. A única opção que tínhamos era esperar um ano, e nós não queríamos fazer isso.
E: Como você conseguiu encontrar o amor no meio de toda essa loucura?
A: Na verdade, o meu marido e eu nos conhecemos faz anos. Nos conhecemos quando eu tinha 18 anos, mas nós tivemos que esperar até a hora certa. Não foi como se eu o tivesse conhecido na estrada. Isso nunca dá certo.
E: Do modo que você falou, parece que você já teve experiência nesse departamento.
A: Ah, sim! Não comentarei mais sobre isso.
E: Com instabilidade de membros, por que continuar com o Evanescence?
A: É como se fosse uma criança doente. É um grande trabalho. Toda a responsabilidade de consertar algo que dá errado cai sempre sobre mim, mas eu realmente amo muito isso. É algo no qual eu coloquei meu coração e meus sentimentos, desde que eu tinha 14 anos. Não me sentiria bem abandonando isso.
E: Você já pensou em sair em carreira solo?
A: Sair em carreira solo seria besteira, porque eu posso fazer tudo o que eu quiser com essa banda. O Evanescence se tornou tudo o que eu sempre quis. Eu não vejo nenhuma necessidade de ter um projeto solo. Eu preferiria trabalhar com trilhas sonoras ou algo parecido.
E: Por que você acha, que tem tido tanta dificuldade para manter as pessoas na banda?
A: Todas as vezes foram diferentes umas das outras. Eu amo (o baixista) Will (Boyd). Nós continuamos amigos. Isso foi uma mudança de vida. Ele quis passar o tempo com a família e não fazer turnê. O Rocky e o John estavam angustiados (porque) eles não escreviam músicas. Eu não sou uma rainha malvada que fica demitindo as pessoas.
E: Os membros da banda “andam na ponta dos pés” quando estão perto de você?
A: Não. Eu sou uma boa pessoa, eu juro. Você pode perguntar a eles. Na noite passada, todos nós acampamos no estacionamento do hotel em que estávamos. Nós comemos s’mores* e hot-dogs e jogamos Scrabble** . Foi divertido. Nós realmente aproveitamos a companhia uns dos outros.
Tradução: EvanescenceBrasil.com.br
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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